segunda-feira, 20 de julho de 2009

Borboleta


Aqueles dias de inércia. Todos já tiveram. Você para, talvez deitado na cama ou sofá, e fica num estado semi-meditativo contemplando vagamente o lugar. Os pensamentos parecem pertencer a outro mundo e tudo o que você quer e ficar ali, fazendo nada. E lá estava, fazendo nada.

Da janela podia ver as árvores balançando lá fora, e ficava imaginando quem um dia parou para ver isso. As árvores balançando. E aquele vento? Visualizou que talvez carregassem mensagens da natureza. Serpenteando por entre os galhos, capturava as mensagens e as levava para as irmãs em pontos globo.

E ela surgiu. Serpentando pela janela e cortinas. Dançando no ar como uma folha ao vento. Suas belas asas azuis quase refletiam tamanho esplendor. Veio sem acanho e pousou em suas mãos. Estas estavam postar no seu corpo e ele se assustou e estranhou aquele fato inusitado. Lentamente levantou a mão e a trouxe para mais perto do seu rosto. Sentiu algo estranho ao olhar aquelas formas azuladas tão de perto e ela não se espantar. Pensou que a conhecia há anos.

Aqueles segundos passaram rápidos e logo ela seguiu seu rumo e voou para longe. Seguiu-a no seu caminho de volta. Alguma mensagem havia sido transmitida e ele tentava entender. Recostou de novo no sofá, olhou para o teto. Aquela tarde se transforma em um enigma.

Um comentário:

Infinito Particular disse...

acho q isso está mto abandonado!