quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Amo a liberdade, por isso, todas as coisas que amo deixo-as livres. Se voltarem é porque as conquistei...
E mesmo com toda dor, é sempre meu maior desejo que a pessoa seja feliz. E mesmo que não volte, que alguma coisa eu tenha contribuído para sua vida. E se estiver triste, que saiba que aqui sempre haverá aquele mesmo sorriso e o ombro amigo que precisar.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Todos nossos encontros e brigas e sorrisos. A gente se encontra por aí, e toda uma nova vida surge. A gente gargalha, se magoa e de repente é só um notar que é tudo muito idiota. Mas é tudo muito lindo. É toda uma coisa chamada vida.
Tantos planos na cabeça, que viram palavras, que se concretizam e outra vezes, simplesmente se torna uma grande ilusão baseada, quem sabe, na inocência, ou na falta de atitude, na falta de coragem.
Cair nos braços dos outros. Virar as costas. Amar. Sumir.
É tudo tão sem sentido, mas é tudo tão lindo.
É toda uma coisa chamada vida.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Meus pés acelerados, e o coração também; te procuram, te procuram.
"Onde estará? Cadê você?"
Mais um ônibus, mas tudo fica bom com você do meu lado. A gente se ajeita e te ver dormindo é como ver a serenidade me tocando. E o toque acalma minha alma e tudo fica paz.
"Te amo! Mesmo, mesmo!"
Essas palavras realmente tem valor, e agora vejo o quanto. Dizer isso olhando nos seus olhos tem sido os momentos mais aguardados - e felizes - dos meus dias.
Sorria para mim, me abrace e me presenteie com seu beijo, minha linda!...
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Gunpowder, treason, and plot,
I know of no reason why the gunpowder treason
Should ever be forgot.
Guy Fawkes, Guy Fawkes, ’twas his intent
To blow up the King and Parliament.
Three score barrels of powder below,
Poor old England to overthrow;
By God’s providence he was catch’d
With a dark lantern and burning match.
Holloa boys, holloa boys, make the bells ring.
Holloa boys, holloa boys, God save the King!
Hip hip hoorah!
A penny loaf to feed the Pope.
A farthing o’ cheese to choke him.
A pint of beer to rinse it down.
A faggot of sticks to burn him.
Burn him in a tub of tar.
Burn him like a blazing star.
Burn his body from his head.
Then we’ll say ol’ Pope is dead.
Hip hip hoorah!
Hip hip hoorah hoorah!
Para não passar em branco a data...
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Meu olhos acordam e esperam te ver, mas ao meu lado está seu espaço vazio. Meu nariz busca seu cheiro, acostumados que estavam de sentir seu perfume.
E meus braços, como procuram os seus para um abraço apertado e longo. Minhas mãos para compartilhar longos passeios.
Minha boca, os beijos ardentes de encaixe perfeito.
O corpo, como deseja o seu grudado, dividindo o calor e o suor.
Ah!, minha alma chora de saudade.
sábado, 30 de outubro de 2010
Feito todo mundo diz.
Eles me disseram que a coleira e um prato de ração
Era tudo o que um cão sempre quis
Eles me trouxeram a ratoeira com um queijo de primeira
Que me, que me pegou pelo nariz
Me deram uma gaiola como casa, amarraram minhas asas
E disseram para eu ser feliz
Mas como eu posso ser feliz num poleiro?
Como eu posso ser feliz sem pular ?
Mas como eu posso ser feliz num viveiro,
Se ninguém pode ser feliz sem voar?
Ah, segurei o meu pranto para transformar em canto
E para meu espanto minha voz desfez os nós
Que me apertavam tanto
E já sem a corda no pescoço, sem as grades na janela
E sem o peso das algemas na mão
Eu encontrei a chave dessa cela
Devorei o meu problema e engoli a solução
Ah, se todo o mundo pudesse saber
Como é fácil viver fora dessa prisão
E descobrisse que a tristeza tem fim
E a felicidade pode ser simples como um aperto de mão
Entendeu?"
(A Carta - Djavan)
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Free of the fear and the pain
Viemos para nos encontrar. Viemos para juntar as mãos e seguirmos ao lado do outro para sempre, esse e o nosso próximo passo em outro mundo. Ascender rumo ao mais sagrado e importante que é o Amor.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Adjetivo. 1.Não finito; sem fim, termo ou limite; infindo: 2.De duração, extensão ou intensidade extremas; imenso: 3.Inumerável, incalculável, incontável: 4.E. Ling. Diz-se da forma não flexionada em tempo, modo. ~ V. conjunto —, descontinuidade —a, determinante —, função —a, loop —, melodia —a, movimento —, ponto —, produto —, seqüência —a, série —a e sonofletor —. (Dicionário Aurélio) E assim será, certo? |
domingo, 24 de outubro de 2010
E quando você voltar, vou te carregar bem apertado e nos jogar caindo nessa nuvem.
É tão pena os dias parecerem segundos com você.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Mas ouvindo uma dessas músicas, de repente me dei conta de quantas pessoas já passaram na minha vida. Desde meu primeiro dia da pré-escola. Colocávamos nossos tapetes com nomes no chão e aprendia a ler. No Fundamental, quando fizemos um intercâmbio com troca de cartas e depois nos conhecemos aqui na cidade. Queria lembrar do nome dela e de que cidade ela veio. As cartas, nem lembro que rumo levaram.
No fim da 4ª Série, quando colei pela primeira vez com minha amiga e... tempos não vejo ela.
Passou o Ensino Médio, a formatura, e quase todos esses amigos, colegas também passaram. Vejo-os na rua e cada vive sua vida agora.
Bom, acho que já falei disso por aí. Só me deu uma nostalgia eu acho. Ou só lembrei.
Pessoas vem, pessoas vão... Levam um pouco da gente, ficamos com um pouco delas.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Me lembrei do filme 'Yes Man', a moral do filme e como devemos realmente dizer mais 'sim' para a vida. Cada 'não' pode ser uma grande renúncia de grandes momentos que você poderia viver.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Às vezes não sei que rumo tomar, ou que atitudes ter, então vou fechar os olhos e tentar deixar esse curso seguir.
Cada situação ruim que se apresenta em minha frente a cada dia me encurralam sem dó num canto. Os caminhos parecem não existir e o trágico parece mais perto.
Só quero que isso termine logo e possa seguir, minha vida que promete ser tão feliz, tranquilo.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Não imagino ninguém experimentar tudo o que a vida pode oferecer vivendo estacionado somente num lugar.
O primeiro passo é vencer a preguiça. Depois o medo.
Espere passar por altos e baixos.
Espero sorrir e chorar. Calor e frio.
Só saiba que, quanto mais intensamente seu coração bater, melhor você terá aproveitado tudo isso.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Íntimo, palavra que uso muito, exatamente por ser onde as coisas estão se mexendo agora.
Vejo olhares, que outrora compartilhavam os meus, distantes. Vejo sorrisos que não sorriem já pelas mesmas piadas. Gestos que não procuram mais o mesmo toque.
Sinto-me necessário caminhar outras estradas, ainda não perfeitamente demarcadas, e encontrar novos olhos, novos sorrisos e novos gestos. Necessário erradicar essa apatia, essa distância.
Sinto-me necessário doar 'o eu' para outras almas. Para outras vidas.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Geralmente estes encontros acontecem quando chegamos a um limite, quando precisamos morrer e renascer emocionalmente. Os encontros nos esperam – mas a maior parte das vezes evitamos que eles aconteçam. Entretanto, se estamos desespearados, se já não temos mais nada a perder, ou se estamos muito entusiasmados com a vida, então o desconhecido se manifesta, e nosso universo muda de rumo.
Todos sabem amar, pois já nasceram com este dom. Algumas pessoas já o praticam naturalmente bem, mas a maioria tem que reaprender, relembrar como se ama, e todos – sem exceção – precisam queimar na fogueira de suas emoções passadas, reviver algumas alegrias e dores, quedas e subidas, até conseguir enxergar o fio condutor que existe por detrás de cada novo encontro."
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Tudo ficou frio.
Fiquei com as pernas no espaço. Parecia cair num lugar nenhum. Parecia voar no subsolo.
A música tocava no meu ouvido e parecia ser a única coisa viva.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
É tudo tão volátil. De repente, tudo pode acabar."
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
My arms, my legs, fingers, they are strangely paralyzed. And then within me the strange vision of my dreams hit my mind again and again.
From the off screen, the palid cadaveric face in a expression of mute scream come. It began small and in seconds it come closer and bigger with its void eyes like to swallow us with its dead.
The fear runs through my spine in a mix of shiver and curiosity, though I just put my blankets over my head and relax to sleep again..."
domingo, 19 de setembro de 2010
Mesmo vocês não podendo ajudar como gostariam, acreditem, vocês ajudam mais do que imaginam.
Eu não sou fácil, e vocês que, ao menos um pouco, sabem o que se passa na minha vida terrestre, espero que tenham sabedoria de entender. Espero que tenham sabedoria em entender as palavras e não esquecê-las.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Eraser: For what? You didn't do anything wrong.
Pencil: I'm sorry, 'cause you get hurt because of me. Whenever I make a mistake, you're always there to erase it. But as you make my mistakes vanish, you lose a part of yourself. You get smaller and smaller every time.
Eraser: That's true, but I don't really mind. You see, I was made to do this. I was made to help you whenever you do something wrong. Even thoug, one of these days, I know I'll be gone and you have to replace me with a new one, I'm actually happy with my job. So please, stop worrying. I hate seeying you sad...
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
por Paulo Coelho
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Estava tentando desembaraçar toda essa trama. Nunca pensei no futuro. Nunca é muito, mas nunca levei isso a sério. De repente vejo lá na frente uma encruzilhada com muitas bifurcações.
A cada dia vejo mais perto e sou obrigado e decidir o caminho. Um caminho.
Não andava de um lado para o outro como muita gente, mas ficava quieto só olhando para o nada.
A mente realmente funcionava rápido. A cada nova consideração era como mais lenha para a fogueira dos pensamentos. Era muita lenha.
Parecem inútil tantas considerações.
É a saudade de um novo começo contra o começo de uma nova saudade.
São tão opostos esses caminhos tão distantes.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Seth: You're an excellent doctor.
Maggie: How do you know?Seth: I have a feeling.Maggie: That's pretty flimsy evidence.Seth: Close your eyes. It's just for a moment.[touches her hand]Seth: What am I doing?Maggie: You're... touching me.Seth: Touch. How do you know?Maggie: Because, I feel it.Seth: You should trust that. You don't trust it enough.
Coloque uma venda nos seus olhos e siga um pouco o que está aí dentro.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
De onde vem a palavras que escrevemos e de onde elas não saem quando queremos?
Quem nos fala aos pensamentos, aos sussurros ou aos gritos, as palavras para preenchermos o branco, e será esse mesmo que se cala ou uma outra força o tapa a boca?
Quem nos enche por dentro com tanta inspiração que, fosse hélio, nos faria subir aos céus como um balão?
E será essa mesma energia que nos murcha a ponto de, com fracasso, nos discorremos de palavras pobres e tão vazias como vácuo?
Haverá uma guerra sangrenta entre essas duas forças, ou somente ela se cansa, e me deixa a mercê de minha sorte com essa página em branco em minha frente?
Batalhe ou ria de mim, mas recompense esse escravo das palavras.
domingo, 11 de julho de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
vejo fora o que se diz chuva
fina como meus pensamentos
vem devagar acalmando,
deliciando-se e levantando a poeira
que pairava por ali, por aqui.
Dentro há calor e quietude.
A chuva traz beleza, podes ver?
É beleza triste, eu sei
é choro... em lágrimas derramam-se as nuvens
me despenco dentro de mim
a alma agitada corre como enxurrada
Estrondosa.
O que era água mansa
se transforma em tempestade
e chora...
O vento chega forte então,
e a fim de destruir o que tivesse pela frente
se sente fraco
e leva o que era lágrima
pela janela vejo
ao longe, surgindo um azul
é céu sorrindo
dentro de mim se faz paz
É dia!
Poema de Marília.
Visitem o seu blog: LunofagicaMente
domingo, 27 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
"Mesmo?! E como foi?"
"Estávamos no alto de uma montanha. O sol brilhava. Tínhamos tudo o precisávamos. Uma floresta nos rodeava, e tínhamos uma cachoeira, que demos um nome que não me lembro agora. Sempre nos banhávamos lá, e tinha uma caverna - sabe aquelas que vemos nos filmes? - onde ficávamos ouvindo o som da queda da água. O sol batia na água e fazia luzes que nos hipnotizavam lá dentro. Nunca me senti tão bem. Não pelo cenário claro, mas por você estar ali comigo."
"..."
"Pena ser só um sonho..."
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Respirei fundo.
Estava tudo ali boiando. Um pouco ficou no meu cabelo. Estiquei a mão e alcancei o rolo e limpei o que pude. De ajoelhado, caí sentado e me encostei na parede. Não queria olhar naquele espelho. Fechei os olhos e fiquei tentando controlar minha respiração entrecortada. Amarrei o cabelo e levantei.
As memórias não estavam muito claras para mim, e aquela garrafa no fim com certeza era a culpada. Sentei à mesa tomei a garrafa e o cheiro quase me fez voltar para o banheiro. Bebi mesmo assim. Olhei para tudo aquilo ali e meu estômago começou a doer.
"Droga, não era para ser assim!".
sexta-feira, 18 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
We went through a great gate which led to a amazing garden. As we were walking to the house, no sound was emitted. A guy hosted us with a smile and drinks. We sat in chairs, and looking at the garden we waited.
Soon small particles of leaves, dust and insects began to twist and took form in front of us.
A figure of a man, starting from the face, framed and a great flash blinded us all...
I heard a shout."
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Some people were out there. They had strange form, hump ones. They got a girl and there was blood.
A red creek slipped to where I was, and somehow I felt I was going to be the next..."
sexta-feira, 11 de junho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
Me perguntaram o por que d'eu escrever, e eu respondi simplesmente que porque gostava. Não sei se há uma explicação mais para isso, claro, além da necessidade crescente.
Frustro-me as vezes ao não encontrar as palavras para descrever certas coisas, e talvez isso seja culpa do meu singelo vocabulário, ou talvez simplesmente não exista tal palavra. Indagar isso tem feito parte de alguns momentos que tenho passado esse dias.
Talvez o que sinta, ou quero, ou ainda procure, simplesmente não exista por aqui.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
Estremecer diante de tudo isso.
Sorri para você aquele dia, e você disse que tinha medo.
Estendi minha mão, e esperei que a segurasse.
É, de nada adianta.
terça-feira, 20 de abril de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
Não, não temos todo o tempo, ou muito tempo. Para mim infelizmente não é assim. Aviso-te, sou complicado, meu ser é difícil. Mas quem sabe é a que entenderá meu íntimo.
segunda-feira, 1 de março de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Então eu estou aqui
E você também
Me permita ser o seu espelho esta noite
E cantar em mim o teu encanto
Tua estranheza e teu espanto
Como quem sabe no fundo
Que não há distância neste mundo
Pois somos uma só alma
Me permita ser esta noite
A voz que te canta e te encanta
de si
Que te faz sentir-se e parar
Como quem volta pra casa e
resolve se amar
Somos livres e não possuímos
as pessoas
Temos apenas o amor por elas
e nada mais
E é preciso ter coragem para
ser o que somos sustentar
uma chama no corpo sem deixar
a luz se apagar
É preciso recomeçar no caminho
que vai para dentro
vencendo o medo imaginado
assegurar-se no inesperado
confiando no invisível
desprezando o perecível
na busca de si mesmo
Ser o capitão da nau
no mais terrível vendaval
na conquista de um novo mundo
mergulhar bem fundo
para encontrar nosso ser real
E rir pois tudo é brincadeira
Que cada drama é só nosso
modo de ver
A vida só está nos mostrando
Aquilo que estamos criando
Com nosso poder de crer
Luiz Antonio A. Gasparetto
Gosto mesmo...
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Vai guiado pelas estrelas. Pelo deserto chamado vida, segue aquele ponto luminoso. Espera que o leve a algum lugar e não perde a esperança. Passa por todos os desafios; se machuca, sangra, adoece.
A cada dia mais fraco, mas a estrela chama. A cada dia tudo fica mais noite. Mais escuro.
Espera uma recompensa, espera um sinal, uma ajuda, mas avança. Avança como se fosse a última coisa que precisasse fazer. Passa por espinhos e lamaçais. Passa por tornados e terremotos. Tempestades. Cadê o sol? Onde está a luz do fim do túnel.
Afasta logo tudo isso da cabeça. Precisa continuar. Nem uma lágrima pode ser derramada. Nenhum cansaço, suor, cãimbra o pode parar. Nenhuma cobra ou veneno.
Tormentas, demônios, pecado. Prisão, paredes.
Caminho de pedras. Calos, pés machucados.
Mas o brilho não o deixa desistir. Cai, uma, duas, três vezes. Espera uma ajuda.
Não vem. Tem de continuar.
O ar lhe falta. O calor sufoca. Tenta correr, mas só engatinha. Escorre por entre a areia como os raros veios de água no deserto.
Espera um oásis como que último socorro.
Aquela brisa bate e conforta. Aquele vento como um sopro para toda a dor.
Por mais sobre aquele morro. Por mais sobre ele e encontrará a paz a conforto.
Últimos esforços. Últimos suspiros e forças. Se arrasta.
A mão agarra a beirada. Puxa o corpo e espia o outro lado.
Um grande vazio. A estrela parece mais longe. A miragem da vida o engana mais uma vez.
Tenta respirar fundo e puxa somente um ar de tristeza. Se põe de pé como que o último esforço.
Um pé na frente do outro e se deixa levar pelo peso do corpo e pela esperança que é a última coisa que lhe resta...