terça-feira, 27 de julho de 2010

Escrever sobre como não conseguir escrever.
De onde vem a palavras que escrevemos e de onde elas não saem quando queremos?
Quem nos fala aos pensamentos, aos sussurros ou aos gritos, as palavras para preenchermos o branco, e será esse mesmo que se cala ou uma outra força o tapa a boca?
Quem nos enche por dentro com tanta inspiração que, fosse hélio, nos faria subir aos céus como um balão?
E será essa mesma energia que nos murcha a ponto de, com fracasso, nos discorremos de palavras pobres e tão vazias como vácuo?
Haverá uma guerra sangrenta entre essas duas forças, ou somente ela se cansa, e me deixa a mercê de minha sorte com essa página em branco em minha frente?
Batalhe ou ria de mim, mas recompense esse escravo das palavras.

domingo, 11 de julho de 2010

-aço


Fecho os olhos e imagino um
Abraço
Eu entrando em seu
Espaço
Estreitando os nossos
Laços
Imagino logo o que
Faço
Sinto seu coração em
Compasso
Todas as palavras
Refaço
Abro os olhos e te 
Caço
Não te vejo e me 
Desfaço
E me enxergo em 
Pedaços






sábado, 3 de julho de 2010

Gotas deslizam pela janela
vejo fora o que se diz chuva
fina como meus pensamentos
vem devagar acalmando,
deliciando-se e levantando a poeira
que pairava por ali, por aqui.


Dentro há calor e quietude.
A chuva traz beleza, podes ver?
É beleza triste, eu sei
é choro... em lágrimas derramam-se as nuvens
me despenco dentro de mim
a alma agitada corre como enxurrada


Estrondosa.
O que era água mansa 
se transforma em tempestade
e chora...


O vento chega forte então,
e a fim de destruir o que tivesse pela frente
se sente fraco
e leva o que era lágrima


pela janela vejo
ao longe, surgindo um azul
é céu sorrindo
dentro de mim se faz paz


É dia!






Poema de Marília. 
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