terça-feira, 16 de março de 2010

Uma beira-mar, com a areia mais fina, branca e pura. Sentado, vemos o céu. Uma fogueira, e o som de nossos violões harmonizando com o som das ondas. Uma Lua, e nossas vozes rimando com os sons noturnos da natureza.

Nossos olhares nos unirão. Todos os pontinhos do céu seriam nossas testemunhas e convidados. A melodia, nosso canto de cerimônia. Os pássaros, nosso coral encantado.

Damos as mãos, e caminhamos com os pés na água, na marcha nupcial de encontro ao nosso Destino. E nossas juras serão as mais simples e sinceras palavras, já que nossos corações já se comunicam. E quereremos que o tempo parasse. Quereremos essa noite para sempre.

Então deitamos e inventamos constelações. Seriam como nossos filhos eternos. E a cada traço de minúsculos grãos do Universo que cruzasse o manto negro da noite, nenhum desejo faremos, porque aqui temos tudo que precisamos. Um o outro.

E então, o nosso despertar com o raiar do Sol nos dará a certeza que tudo aquilo não foi simplesmente um sonho e que temos a Eternidade só para nós.


Um comentário:

Marília disse...

Tão puro e sublime ao mesmo tempo...